Este projeto foi um dos contemplados no primeiro Orçamento Participativo de Portugal, com um investimento de 100 mil euros que, segundo afirmou a companhia em comunicado, vai permitir “salvar a Filandorra”, devido à ausência de apoios do Ministério da Cultura desde 2012.

A iniciativa “O Teatro e as Serras” quer valorizar os territórios do interior “como espaços naturalmente dignos de experiências no domínio da criação literária e artística, em contraponto com os tradicionais centros de criação nas zonas urbanas”.

Segundo a Filandorra, o projeto vai ao encontro das “comunidades VIP – vivemos no interior do país”, confinadas às localidades que circundam as serras de Bornes/Nordeste Transmontano, Montezinho, Gerês, Marão e Alvão.

Todos os municípios destas áreas farão parte de uma rede de circulação dos espetáculos/oficinas de formação.

Serão ainda implementados quatro polos de criação artística que envolverão equipas multidisciplinares nas áreas da escrita e dramaturgia, para os quais foram desafiados escritores com ligação à interioridade e aos territórios como José Luís Peixoto, Pires Cabral, Alexandre Parafita e José Rentes de Carvalho.

O grupo de teatro, que tem sede em Vila Real, explicou que nestes polos serão produzidos espetáculos que circularão nos territórios e cruzarão entre si as experiências desenvolvidas “num novo/velho caminho da transumância cultural”.

O lançamento do projeto será feito na Festa da Montanha de Sambade, no sopé da Serra de Bornes, em Alfândega da Fé, entre os dias 04 e 05 de novembro.

Este evento integra a abertura do ciclo de festividades de inverno em Trás-os-Montes.

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