A reunião tem como ponto único a "análise dos resultados eleitorais" de dia 1 de outubro, nas quais a presidente Assunção Cristas, alcançou em Lisboa, 20,59%, a segunda força mais votada, à frente do PSD, com 11,22%.

O CDS ganhou a Câmara de Oliveira do Bairro (Aveiro), que se juntou às cinco conquistadas em 2013 e mantidas nestas eleições: Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra (Aveiro), Albergaria-a-Velha (Aveiro), Velas (Açores), Santana (Madeira).

Após a análise dos resultados feita pela Comissão Política na segunda-feira, o porta-voz centrista, João Almeida, defendeu que as eleições autárquicas elevaram a fasquia ao partido, que se deve assumir como alternativa ao Governo do PS.

"Com o sentimento de responsabilidade que temos, com a elevada fasquia que resulta desse resultado eleitoral, entendemos que o CDS se deve assumir como alternativa a esta governação, deve querer, e quer, representar todos aqueles que não se reveem nesta governação do PS, apoiada pelo BE e pelo PCP", defendeu João Almeida.

O porta-voz do CDS-PP vincou que o CDS não interfere nem se deixa condicionar por processos internos no PSD, sublinhando que "os bons resultados eleitorais" para os centristas foram prévios a uma disputa de liderança dos sociais-democratas.

"Fizemos nesta Comissão Política a análise de resultados eleitorais que são anteriores à abertura deste processo no PSD e os resultados eleitorais foram bons para o CDS. A conclusão é de que bons resultados eleitorais para o CDS não dependem de processos internos no PSD", afirmou João Almeida aos jornalistas.

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