Segundo a Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar), os cidadãos detidos, dois de nacionalidade chinesa e uma venezuelana, pretendiam fazer com que seis jovens venezuelanas entrassem num voo para Paris, França e fizessem depois uma ligação até à Ásia, “onde seriam submetidas a maus-tratos e violações dos direitos humanos”.

As detenções aconteceram em cooperação com o Escritório Contra a Criminalidade Organizada e o Financiamento do Terrorismo, organismo que também combate o branqueamento de capitais.

Os detidos foram colocados à ordem do Ministério Público, estando a aguardar para serem apresentados perante um juiz.

O grupo vai ser acusado do delito de tráfico de pessoas, que, segundo a Lei Contra a Delinquência Organizada e Financiamento do Terrorismo da Venezuela, se dá através de “um contato com engano, abuso ou coação”, dentro ou fora do país e em que “o dinheiro para o transporte não é um fator importante, mas sim submeter a vítima a exploração, através de uma dívida económica”.

As vítimas deste delito são principalmente mulheres e crianças. A relação entre o traficante (‘tratante’, na gíria local) e a vítima é prolongada, dando-se geralmente a situação de exploração quando chega ao destino.

Segundo os legisladores venezuelanos, o delito de “trata” (tráfico) de pessoas é muitas vezes confundido com o tráfico de imigrantes.

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