A DGS emitiu um comunicado em que recorda os riscos para a saúde associados à exposição a fumo resultante de fogos florestais, lembrando as informações e conselhos mais importantes.
A população é aconselhada a tentar evitar a exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Se possível, ligar o ar condicionado no modo de recirculação de ar.
É ainda recomendado que sejam evitadas fontes de combustão dentro de casa, como aparelhos a gás ou lenha, velas, incenso ou tabaco.
Sempre que não seja possível evitar atividades no exterior, é aconselhado o uso de máscara ou respirador.
A população deve ainda manter-se hidratada e fresca e ir acompanhando as informações que vão surgindo.
A DGS lembra que o fumo resultante dos incêndios florestais tem “altos níveis de partículas e toxinas que podem causar lesões a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico”.
Podem surgir sintomas em pessoas saudáveis e que até requeiram tratamento médico. Nos doentes respiratórios crónicos, a exposição ao fumo pode agravar o estado de saúde.
A concentração de monóxido de carbono resultante do incêndio só tem efeitos nocivos para a saúde de quem estiver próximo da linha de fogo. O monóxido de carbono pode provocar cefaleias, alterações visuais, náuseas, fadiga ou falta de coordenação. Nos casos de concentrações muito elevadas, pode levar à morte.
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