Um emigrante português foi baleado na casa onde vivia, em Genebra, depois de a polícia local ter sido chamada a intervir num caso de violência doméstica. De acordo com o jornal 20 Minutes este incidente ocorreu ontem, segunda-feira, às 8:30 horas locais (07:30 horas em Lisboa) no bairro das Acácias, onde o cidadão português e a sua parceira residiam.

Segundo avançam vários meios de comunicação, trata-se de Dionísio Cunha, nascido em Vila Praia de Âncora, informação que o SAPO24 tentou confirmar junto da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e do Ministério dos Negócios Estrangeiros Português, não tendo tido sucesso à hora de publicação desta notícia.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento hoje enviado pela agência Lusa, fonte do MP de Genebra disse que o homem morreu hoje de manhã.

Questionada sobre o estado de saúde da mulher do português, que as forças policiais encontraram baleada no interior da habitação do casal no bairro de Acacias, em Genebra, a mesma fonte não adiantou qualquer informação sobre o seu estado de saúde.

A fonte remeteu mais esclarecimentos sobre o caso para uma nota de imprensa do MP, emitida na segunda-feira, depois de o caso ter sido revelado pelo jornal suíço "Bom Dia".

A polícia foi chamada à residência do casal português para responder a um caso de violência doméstica, tendo dois agentes se dirigido ao local. Ao chegarem à casa, os agentes terão sido abordados pelo emigrante português à entrada, tendo um deles disparado sobre o homem, que estaria ainda armado com uma pistola, a mesma com que tinha ferido a sua parceira no braço, tendo esta sido hospitalizada em estado grave.

Depois de baleado, o suspeito foi retirado através das escadas de emergência nas traseiras do prédio, sendo que, de acordo com o mesmo jornal, um dos vizinhos confirmou que viu um “homem de meia idade” ensanguentado à entrada do prédio depois de ouvir tiros. Já um empregado de um negócio situado nas imediações da casa viu um dos agentes da polícia a sair do prédio em choque, estando a ser rodeado de colegas.

Dionísio Cunha foi transportado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o Observador, o Ministério Público de Genebra inicialmente negou que o português tivesse morrido, mas mais tarde confirmou ao jornal Tribune de Genève que o óbito foi declarado nesta terça-feira de manhã.

(Notícia atualizada às 17h36)