Embora o mandado de captura tenha sido emitido em 09 de abril, as autoridades ainda não conseguiram detê-lo, segundo fontes do Departamento de Justiça dos EUA.

Hong Chang é considerado o líder do ataque em 22 de fevereiro à a embaixada norte-coreana em Madrid, em que participaram outros seis membros do grupo Free Joseon (Coreia Livre), que defende o derrube do regime de Kim Jong-un.

Os assaltantes algemaram e espancaram a equipa diplomática durante horas e roubaram equipamentos de informática antes de fugirem.

Hong Chang, que residirá em Los Angeles, voltou para os Estados Unidos via Lisboa no dia após o ataque e realizou uma reunião em Nova Iorque com agentes do FBI, a quem entregou parte do material roubado.

Um dos companheiros de Hong Chang no assalto, Christopher Philip Ahn, um ex-fuzileiro de 38 anos, de nacionalidade norte-americana e que Espanha também pede a extradição, foi detido em 18 de abril e permanece sob custódia das autoridades norte-americanas.

O Tribunal Nacional Espanhol acusa ambos de invasão, detenção ilegal, ameaças, roubo com violência, agressão e de pertencerem a uma organização criminosa.

O advogado de Hong Chang, Lee Wolosky, disse após a detenção de Ahn que se sentiu “abatido pelo facto do Departamento de Justiça dos EUA decidir executar ordens de detenção contra cidadãos norte-americanos, na sequência de queixas-crime apresentadas pela Coreia do Norte”.