“Nada está mais longe da realidade. Não é algo que tenhamos feito ou que venhamos a fazer”, disse Sullivan, no Conselho Permanente da OEA, depois de o embaixador da Venezuela nesta organização, Samuel Moncada, ter reiterado a acusação de que está em marcha um golpe de Estado “dirigido pelos EUA”.

Durante uma breve intervenção de resposta, Sullivan lamentou que o embaixador “continue a atacar os membros” do Conselho da OEA, quando o que se vê “são países que procuram estender uma mão à Venezuela e ao seu quadro institucional”.

O Presidente da Venezuela acusou na terça-feira Washington de querer “assaltar o poder político” venezuelano e ativou um plano de defesa para garantir a ordem interna e a estabilidade social no país.

“O departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou um ataque contra o Governo revolucionário e instituições venezuelanas, para aprovar uma intervenção imperialista e submeter o nosso país a uma nova escravidão”, declarou Nicolas Maduro.

O anúncio da ativação do Plano Estratégico Especial Cívico Militar realizou-se no palácio presidencial de Miraflores, durante uma reunião de Governo.

Maduro sublinhou que os Estados Unidos são governados por extremistas, que “querem sujeitar” os povos “a mandados imorais”.

“Há uma razão de caráter geopolítico na região. É a ascensão ao poder político, nos organismos-chave da administração norte-americana, da extrema direita, que usa métodos bélicos, golpistas, intervencionistas, como forma e ‘modus operandi’ no mundo”, afirmou.

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