Justificando a nova greve, a presidente da Fnam, Joana Bordalo e Sá, disse à Lusa, à saída da sétima reunião negocial extraordinária no Ministério da Saúde, que o Governo “vai legislar unilateralmente, sem a concordância dos sindicatos”, o novo regime de dedicação plena e a grelha salarial associada, “agravando as condições de trabalho” dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A Fnam já tinha agendado dois dias de greve nacional para 14 e 15 de novembro e uma manifestação à porta do Ministério da Saúde, em Lisboa, para 14 de novembro.

Em julho e agosto, os médicos cumpriram dois dias de greve, promovida igualmente pela Fnam.

As negociações entre Governo e sindicatos dos médicos iniciaram-se em 2022 sem que as partes tenham chegado a consenso.