A polícia finlandesa atingiu e deteve um suspeito de esfaquear várias pessoas na cidade de Turku esta sexta-feira, 18 de agosto. Numa conferência de imprensa, a polícia confirmou inicialmente dois mortos e seis feridos. Em resposta aos jornalistas, porém, o número de feridos foi atualizado para nove.

A investigação está a cargo do gabinete nacional de investigação da Finlândia, que por agora não está a olhar para o caso como terrorismo.  Ressalva, porém, que a situação pode alterar-se.

A ministra a Administração Interna finlandesa, Paula Risikko, diz que a identidade o suspeito detido é ainda desconhecida, porém, adianta que "parece estrangeiro". O nível de alerta na Finlândia foi aumentado.

As autoridades estão agora a analisar imagens de video vigilância. A polícia acredita que houve apenas um agressor, embora ainda esteja a investigar. As autoridades acreditam também que o perigo imediato em Turku já está afastado. A próxima conferência de imprensa será dada pelo NBI, o gabinete de investigações finlandês, este sábado, 19, de manhã.

Inicialmente, várias agências internacionais avançaram que a agressão com armas brancas teria feito um morto e oito feridos. A informação fora confirmada pelo Hospital Universitário de Turku à agência local STT.

Ainda durante a conferência de imprensa das autoridades, porém, a emissora pública YLE citava o diretor do hospital de Turku para dizer que há nove adultos a receber tratamento. Um dos feridos morreu no hospital, segundo esta fonte.

Durante a tarde, as autoridades pediam às pessoas que evitassem o centro da cidade. Segundo a polícia local, o suspeito foi ferido numa perna.

A polícia pede ainda a quem tenha informações sobre o que se passou ao início da tarde na cidade de Turku que ligue para as autoridades, disponibilizando dois números para o fazer.

Turku, no sul da Finlândia, fica a cerca de 140km de Helsínquia, capital do país.

As autoridades da capital, Helsínquia, avisaram, também no Twitter, que o controlo visível na cidade será "imediatamente aumentado".

Durante a tarde, a polícia finlandesa procurava outros possíveis autores do esfaqueamento em Turku e pedia às pessoas que abandonassem o centro daquela cidade.

A conferência de imprensa da polícia teve início às 19h00 locais (menos duas horas em Lisboa). Na conferência estiveram presentes a ministra da Administração Interna finlandesa e o responsável nacional pela polícia, adiantavam as autoridades no Twitter.

Na mesma rede social, o primeiro-ministro finlandês diz estar a acompanhar de perto a situação em curso na cidade de Turku.

A televisão pública Yle cita testemunhas que dizem ter visto várias pessoas deitadas no chão junto da praça o Mercado Central da cidade, a cerca de dois quarteirões da praça Puutori-Market, local onde também há relatos de pessoas caídas e disparos, informações, porém, não confirmadas pelas autoridades.

A emissora MTV3 dá conta de um reforço de segurança no aeroporto e nas estações de comboio de Helsínquia. No Twitter, as autoridades anunciam o reforço das patrulhas e da partilha de informação em todo o país.

Não há até ao momento indicações de que as autoridades estejam a ligar este evento aos recentes ataques reivindicados pelo Estado Islâmico na Catalunha, nem de que se trate de um ataque terrorista. Os motivos para a agressão bem como a identidade do autor são ainda desconhecidos.

Em 2012, um homem com uma faca aproximou-se do então primeiro-ministro finlandês numa rua de Turku. Esse homem, explica a agência francesa AFP, sofria de perturbações psicológicas, não tendo demonstrado agressividade e não foi julgado.

Turku é uma cidade na costa sudoeste da Finlândia, a cerca de 160 quilómetros da capital, Helsínquia.

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