Até 4 de julho, ficarão em aberto no ‘site’ da FNE questões relacionadas com os procedimentos de segurança nas escolas face à pandemia de covid-19, os problemas que afetaram as condições de trabalho e o bem estar da população escolar.

Depois de uma consulta em abril sobre o regresso às aulas, que ficou marcada pela necessidade de o Governo reforçar os recursos à disposição das escolas, a FNE pretende agora avaliar “o que de positivo e menos positivo aconteceu”, num ano em que o ensino se dividiu entre presencial e a distância.

“Mais uma vez os educadores e professores portugueses demonstraram um empenho, dedicação e profissionalismo inabaláveis, continuando envolvidos na disponibilização de um ensino de qualidade, mesmo em ocasiões disruptivas, acompanhados sempre pelo heroísmo dos trabalhadores não docentes, confrontados com enormes deficiências estruturais e insuficiência de recursos”, declarou a FNE, em comunicado.

A federação sindical, que representa docentes e não docentes, pretende desta forma alertar o Governo para a necessidade de mais investimento na Educação: “Não basta anunciar um valor, é preciso que o Ministério das Finanças o disponibilize e seja aplicado, na prática, para a melhoria das condições de vida e de trabalho que permitam o bem-estar emocional de todos quantos trabalham nas escolas”.