Em comunicado, o Conselho de Ministros refere que a Universidade Nova de Lisboa passa a beneficiar das vantagens associadas a estas fundações, nomeadamente as que reportam à gestão financeira, patrimonial e de pessoal não docente e não investigador, bem como à criação de carreiras próprias para professores e investigadores.

A nota à imprensa acrescenta que a conversão da universidade em fundação "não apresenta implicações orçamentais" e "está de acordo com o Programa do Governo", no sentido de reforço da "confiança no ensino superior" e da "autonomia das instituições científicas e académicas".

Em declarações à Lusa, o reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas, disse que a medida, hoje aprovada em Conselho de Ministros, vai permitir à instituição "ter mais capacidade de intervenção" e "mais rapidez nas decisões", para, designadamente, contratar mais professores e investigadores e atrair mais estudantes estrangeiros.

As universidades do Minho, de Aveiro e do Porto e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa já são fundações públicas.