Numa breve cerimónia no início da reunião do cartel petrolífero, hoje em Viena, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Jalid al Falih, deu as boas-vindas ao novo membro, entregando a bandeira da organização ao seu homólogo equato-guineense, Gabriel Obiang Lima, que expressou o agradecimento pela aceitação do seu país na OPEP.

A Guiné Equatorial passa assim a ser o sexto país africano na organização, juntando-se a Angola, Argélia, Gabão, Líbia e Nigéria, e é o segundo país lusófono a estar presente neste cartel petrolífero que representa a maioria da produção petrolífera mundial.

Com 1,2 milhões de habitantes e um dos maiores PIB per capita de África, apesar da maioria da população viver na pobreza, a Guiné Equatorial é o segundo membro que produz menos petróleo, a seguir ao Gabão.

Em abril, a Guiné Equatorial produziu cerca de 300 mil barris de petróleo por dia, muito abaixo dos cerca de 1,8 milhões de Angola, o maior produto africano, a par da Nigéria.

Em dezembro, a Guiné Equatorial já tinha aderido ao acordo de redução da produção de petróleo até junho deste ano, que os ministros deverão hoje prolongar até março do próximo ano.