
A pena é o cúmulo jurídico de uma condenação a 14 anos de cadeia por homicídio simples e um ano e oito meses de reclusão por ocultação do cadáver.
Na leitura do acórdão, a juíza presidente destacou a culpa “muito acentuada” do arguido, que disse ser uma pessoa “despida de afetos”, que “só pensou em si depois de tirar a vida a uma pessoa”, escondendo o corpo numa lixeira e “tratando-o como tal” – como lixo.
O crime remonta a 01 de outubro de 2015 e terá sido cometido devido a desavenças por questões financeiras decorrentes da coabitação entre ambos.
De acordo com os indícios apurados em investigação da Polícia Judiciária, o suspeito terá agredido a vítima, residente no Porto, na sequência de uma discussão, ao ponto de lhe provocar a morte, seguindo-se a ocultação do cadáver.
O arguido fugiu para França, onde foi detido dois anos depois e, nessa altura, indicou o local exato onde estava o corpo: enterrado numa zona de mato em Vilar de Andorinho, no concelho de Vila Nova de Gaia.
Nas alegações finais, o Ministério Público manteve que houve premeditação por parte do arguido e pediu uma “pena exemplar”.
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