O novo balanço foi comunicado pelo comandante operacional da Proteção Civil Vítor Vaz Pinto, em Avelar.
Dos 157 feridos, 7 são graves, nos quais se inclui uma criança, dois civis e quatro bombeiros. O balanço de vítimas mortais mantém-se nos 64, onde se inclui um bombeiro.
O responsável adiantou que o incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande continua a evoluir favoravelmente e o fogo pode ficar dominado até ao final da manhã. Esta possibilidade está dependente da eliminação de "um dos pontos quentes" do incêndio que ainda subsistem, acrescentou. Segundo Vítor Vaz Pinto, havia dois "pontos quentes preocupantes" ao final do dia de segunda-feira, um deles resolvido durante a noite e o outro poderá ficar resolvido até hora de almoço.
As condições climatéricas continuam difíceis, com velocidade do vento entre os 20 e 30 km/h; baixa humidade e temperaturas que podem atingir os 43 graus, disse o comandante operacional da Proteção Civil Vítor Vaz Pinto.
No local estão destacados 1153 operacionais, apoiados por 391 veículos, 11 máquinas de rastos e 13 meios aéreos - 8 aviões e 5 helicópteros. Vaz Pinto adiantou que nesta fase se vai privilegiar o uso de máquinas de rasto para, gradualmente, se libertar os operacionais da frente de fogo.
"Penso que este incêndio foi bem gerido desde a primeira hora", disse Vaz Pinto quando questionado sobre as operações que decorrem desde sábado. O responsável adiantou que, devido às características únicas deste incêndio, "havia muito pouco a fazer, e aquilo que podia ter sido feito foi feito".
O fogo, que deflagrou às 13:43 de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
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