"O fogo foi dominado pelas 05:00 e está em rescaldo desde as 06:30", afirmou à agência Lusa Carlos Silva.

O fogo, que consome uma zona de floresta desde as 15:40 de domingo, mobilizava hoje às 10:00 ainda 48 operacionais e 14 veículos, de acordo com a página oficial da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

Na noite de domingo, o fogo chegou a ameaçar as aldeias de Casais Ladeira, Perna de Pau e Olho Marinho e, devido à escassez de meios, como alertou o comandante, os bombeiros - na altura cerca de 100 - preocuparam-se em proteger as habitações com a ajuda dos populares.

Com a estratégia montada, Carlos Silva disse que algumas estufas e armazéns agrícolas ficaram com danos face ao aproximar das chamas nas redondezas.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 20 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.

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