Em comunicado, a GNR conta que, na primeira situação, deteve um homem, de 45 anos, no concelho da Póvoa de Lanhoso, “no seguimento de uma denúncia por incêndio florestal na localidade de Taíde”, que tinha na sua posse “um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente junto do mesmo e com habitações próximas do local”.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial da Póvoa de Lanhoso e o detido será hoje presente a primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação.

“No segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, na sequência de uma denúncia de que um popular teria visto o suspeito a tentar atear fogo a um terreno agrícola, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde verificaram que já tinha deflagrado um incêndio. O suspeito foi retido pelo popular que o viu atear o fogo até a chegada dos militares da Guarda, culminando na sua detenção”, refere o comunicado.

No decorrer da ação, o suspeito “assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papéis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães para aplicação de medidas de coação.

“Com estas detenções, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou este ano 56 detenções por incêndio florestal, mais quatro do que em todo o ano de 2021 (52 detenções)”, indica esta força de segurança.