Segundo a adjunta nacional de operações da Proteção Civil Patrícia Gaspar, que falava num 'briefing' na sede da ANPC no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, a 36.ª vítima mortal é um homem que estava hospitalizado no Hospital de Viseu.
De acordo com o presidente do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Cílio Correia, trata-se de um homem de 48 anos - que se encontrava com queimaduras em 80% a 90% do corpo – e que acabou por morrer durante a tarde de hoje.
A Proteção Civil indicou que há 63 feridos, dos quais 16 graves. Um destes feridos graves é bombeiro e há ainda outros 19 bombeiros com ferimentos ligeiros.
Foram ainda assistidas nos locais junto dos incêndios 40 pessoas.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.
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