"A meta que temos é até meados de agosto ter o programa de revitalização e reordenamento aprovado, de forma a podermos arrancar com os trabalhos também nessa dimensão de médio e longo prazo, que é aquela que é absolutamente essencial", disse o líder do executivo.

António Costa falava aos jornalistas na Sertã, após a reunião com os presidentes dos sete municípios do Pinhal Interior, na região Centro, que farão parte do projeto-piloto para a revitalização do interior.

Durante a reunião, os autarcas entregaram "um documento de trabalho que fizeram em conjunto" com ideias do que poderá ser o programa de revitalização, sendo que os debates em torno do programa vão continuar, informou.

"Só com um território revitalizado económica e socialmente podemos ter população, produção de riqueza, geração de emprego que fixe as populações e que permita travar o despovoamento", reafirmou o primeiro-ministro.

Ao mesmo tempo que se vai pensar na revitalização económica e social da região afetada, será também necessário garantir uma "floresta ordenada, com espécies diversificadas", explanou.

Nesse sentido, deverá haver espécies "que asseguram rendimento no curto prazo", bem como espécies que "são fundamentais para assegurar rendimento a longo prazo", frisou António Costa.

"Podemos ter uma floresta com uma rede estrutural de proteção devidamente consolidada" e que "seja um fator de riqueza para o país e não uma ameaça para as populações", vincou.

Hoje, na Sertã, decorreu a segunda região com os sete municípios que vão estar integrados no projeto-piloto prometido pelo Governo.

Estiveram representados na reunião, os municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra, Góis, Penela e Sertã.

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