Esta manhã, a agência Lusa avançou com a notícia do aumento do número de mortes, segundo fonte da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Em declarações ao SAPO 24, fonte do gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital referiu que "o número de mortos mantém-se como estava, a Autoridade Nacional de Proteção Civil também já desmentiu entretanto esses dois mortos que foram referenciados e que estavam entre os feridos graves, porque não corresponde à verdade".

À agência Lusa, fonte da autarquia lamenta que se tenha “passado alguma informação errada”, no contexto da “grande pressão” dos últimos dias, e pede desculpas em nome do presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino, que fez hoje a divulgação da informação a vários órgãos de comunicação social.

Fonte da Proteção Civil confirmou ao SAPO 24 o número oficial de 42 vítimas dos incêndios. "Foi dito, hoje, que teria aumentado o número de mortos de 42 para 44. Na sequência das notícias veiculadas por alguns órgãos de comunicação social, revimos novamente tudo e ligámos aos nossos parceiros que têm a responsabilidade por esses dados e confirmamos novamente os 42 mortos. Não temos nota de terem aumentado."

Além das vítimas mortais, as centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça-feira e quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia do fogo.