Apesar de Netanyahu já ter declarado que o país estava em guerra, assim que começou a ofensiva do Hamas, esta decisão oficial é necessária, segundo a Lei Básica de Israel.

A decisão foi finalmente adotada numa reunião entre o primeiro-ministro e os líderes da segurança israelita, composta, entre outros, pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e pelo Chefe do Estado-Maior General, General Herzi Halevi.

Netanyahu já tinha alertado no sábado que Israel embarcou “numa guerra longa e difícil” e que continuará “sem trégua até que os objetivos sejam alcançados”.

"Entrámos numa guerra longa e difícil. A guerra foi-nos imposta por um ataque assassino do Hamas", começou por escrever, numa publicação na sua conta na rede social X, antigo Twitter.

O dirigente israelita explicou que “a primeira fase terminará em horas, destruindo a maior parte das forças inimigas que penetraram” no território de Israel.

“Ao mesmo tempo, iniciamos a formação ofensiva e esta continuará sem reservas e sem tréguas até atingirmos os objetivos. Restauraremos a segurança aos cidadãos de Israel e venceremos”, concluiu.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, numa operação com o nome “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Pelo menos 300 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque do movimento islâmico Hamas, enquanto pelo menos 313 pessoas palestinianas foram mortas no âmbito da forte contraofensiva aérea do Estado judeu sobre Gaza.