“A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) foi informada pela Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da Guarda Nacional Republicana que não será possível realizar eventos de ciclismo na via pública entre 24 de julho e 8 de agosto, devido à realização, em Portugal, da JMJ”, lê-se no sítio do organismo velocipédico.

Portugal vai acolher a 16.ª edição da JMJ, aquele que é considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, entre 01 e 06 de agosto, depois de ter sido adiado em um ano devido à pandemia de covid-19, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas nas celebrações.

“Este evento, pela sua natureza e dimensão internacional trará a Portugal milhares de peregrinos oriundos de todo o mundo, o que acarretará um significativo incremento da circulação em todos os eixos rodoviários, prevendo-se elevados constrangimentos à circulação rodoviária. O evento em apreço obrigará a um empenhamento excecional do dispositivo da GNR, pelo que, durante o seu decurso, não será possível garantir o acompanhamento policial de provas de ciclismo calendarizadas para este período”, informaram as autoridades, citadas pela FPC.

Por isso, a terceira Volta a Portugal feminina, que estava prevista para estes dias, foi reagendada para entre 13 e 17 de setembro.

“A FPC irá articular com os organizadores das restantes provas afetadas, de modo a reformular os calendários, procurando que as novas datas que venham a ser encontradas garantam coerência e relevância desportiva para todas as corridas”, rematou o organismo desportivo.

A edição de 2023 da JMJ vai contar com a presença do Papa Francisco, que estará em Portugal entre 2 e 6 de agosto.

A primeira edição da JMJ remonta a 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sydney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).