Durante a apresentação da sua candidatura, que contou com a presença do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o candidato disse que Murça não pode continuar no caminho do desânimo e do atraso, sob pena da degradação irreversível da qualidade de vida dos habitantes, sendo “urgente” imprimir uma nova dinâmica.

Apontando a área social como uma das prioridades, Mário Artur Lopes afirmou que é fundamental eliminar desigualdades, situações de pobreza que ainda existem, apoiar a habitação social e desenvolver a capacitação das pessoas desfavorecidas.

Além disso, o social-democrata realçou a necessidade de criar iniciativas de fixação de pessoas, através da atração de investimentos e privados, conferindo à vila maior sentido de competitividade.

Este território de Trás-os-Montes é fortemente agrícola, lembrou, sublinhando que é preciso desenvolver o potencial deste setor alargando o trabalho em rede com as empresas e as cooperativas.

“Temos de nos envolver numa efetiva política florestal porque a floresta pode gerar riqueza e trabalho e, isso, é fundamental”, ressalvou.

Num momento em que o turismo tem atingido níveis históricos no país, Mário Artur Lopes considerou que Murça tem “quase tudo a fazer” neste setor para que possa ser um destino turístico apelativo.

Na sua opinião, a autarquia, atualmente liderada pelo socialista José Maria Costa, tem de melhorar a gestão na área da saúde, educação e economia, promovendo o principio da responsabilidade de todos.

“Não podemos permitir que oportunidades se continuem a perder, temos de envolver as populações nas tomadas de decisão, não permitindo que sejam meros espetadores”, vincou.

As eleições autárquicas estão marcadas para dia 01 de outubro.