A belga de 56 anos foi condenada a prisão perpétua em 2008, depois de ter morto em casa os seus cinco filhos, durante a ausência do seu marido. Desde então, Genevieve já tinha tentado colocado um ponto final à sua vida, com algumas tentativas de suicídio. Em 2019 foi mesmo transferida para um hospital psiquiátrico, tendo finalmente recorrido à eutanásia para morrer, no passado dia 28 de fevereiro.

Na Bélgica, refira-se, são permitidos estes pedidos, desde que obedeçam à lei, que estipula que uma pessoa pode optar pela eutanásia, não só em doenças terminais, como também em doenças do foro psicológico que sejam consideradas "insuportáveis", o que foi o caso de Genevieve, de acordo com a imprensa local.

O pedido foi feito pela própria, de forma fundamentada e consistente. "Foi esse o procedimento específico que a senhora Lhermitte seguiu, com vários pareceres médicos", referiu o seu advogado.

Genevieve Lhermitte acabou por falecer no passado dia 28 de fevereiro, concretamente no mesmo dia em que matou os seus filhos, em 2007.