O Japão aceitou apenas 20 pedidos de asilo dos 19.628 pedidos recebidos em 2017, avança esta sexta-feira o The Guardian, que fala de um país de portas fechadas para aqueles que precisam de ajuda.

Desde 2010 que o Japão emite visas para requerentes de asilo que lhes permite trabalhar enquanto o seu caso é analisado, uma alteração que segundo o governo fez aumentar o número de falsos pedidos de asilo de pessoas que não têm necessidade de se refugiar do país, mas que querem reunir condições para trabalhar, explica o jornal britânico.

Dos cerca de 11 mil pedidos de asilo em 2016 — tendo 28 sido aprovados —, o país recebeu no ano passado quase 20 mil requisições desta natureza.

Em janeiro deste ano o governo começou a limitar o visa de trabalho às pessoas que considera estarem genuinamente à procura de asilo.

O Japão tem cerca de 127 milhões de habitantes, Portugal tem pouco mais de 10 milhões. Segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) fornecidos à TVI  no início deste ano, os pedidos espontâneos de proteção internacional aumentaram 42,81% em 2017, atingindo 1004 requisições. São números provisórios e excluem os requerentes de asilo ao abrigo do acordo entre a União Europeia e a Turquia. O estatuto de refugiado foi atribuído a 119 cidadãos.

Desde o lançamento do mecanismo de emergência para a recolocação de pessoas, adotado em 2015, dados da Comissão Europeia indicam que Portugal recebeu 1.415 refugiados, provenientes da Grécia e de Itália, até setembro de 2017.

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