“Temos um ligeiro acréscimo de médicos no quadro clínico e houve um reforço da monitorização da atividade assistencial”, justificou a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Banza.

Dados divulgados pelo CHO apontam para um aumento de 5,27% de cirurgias e de 3,96% de consultas, enquanto os utentes em lista de espera baixaram 23,93% no caso das cirurgias e 5,13% nas consultas.

No primeiro semestre deste ano, realizaram-se 3.677 cirurgias, mais 184 do que em igual período em 2018, o que se reflete na diminuição em 16 dias do tempo médio de espera para uma cirurgia, que é agora de 132 dias entre as várias especialidades.

Nas cirurgias em dermatologia, os doentes esperam seis dias, enquanto em ginecologia a espera é de 45 dias.

Do lado oposto, estão a otorrinolaringologia (213 dias), a urologia (183) e a ortopedia (132 dias), devido sobretudo à “falta de anestesiologistas e de médicos dessas especialidades”, justificou Elsa Banza.

“Nos últimos seis meses perdemos dois médicos de otorrinolaringologia”, exemplificou.

Em cirurgia geral, os doentes esperam em média 117 dias no geral dos hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras, mas a administração hospitalar está a trabalhar para “rever os doentes que estão à espera há mais de 24 meses” e, em resultado desse trabalho, já conseguiu reduzir a espera para 60 dias no de Torres Vedras.

Até ao final de junho, realizaram-se 74.670 consultas externas, mais 2.845 do que em período homólogo, motivo pelo qual o número de utentes em lista de espera baixou e é agora de 963 doentes a aguardar por uma consulta.

“O aumento da atividade assistencial acompanhado da redução do número de doentes em lista de espera para consultas e cirurgias é um reflexo da dedicação e do empenho dos profissionais que diariamente prestam cuidados de saúde”, refere o CHO em comunicado.

As sessões de tratamento oncológico no Hospital de Dia subiram 17,12%, tendo sido realizadas mais 940 sessões do que em igual período do ano anterior.

Os atendimentos nas urgências do CHO aumentaram 0,19%, com mais 169 atendimentos do que em junho de 2018.

A demora média do Internamento teve um ligeiro decréscimo, sendo agora de 8,2 dias, quando em igual período de 2018 era de 7,5 dias.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).