“Eu não vou aqui introduzir nenhum elemento novo nessa matéria [de uma possível demissão]”, afirmou aos jornalistas, antes de entrar na festa que marca a “rentrée” política do partido e que se realiza no Calçadão de Quarteira, no concelho de Loulé, no Algarve.

Questionado sobre se a sua ida ao Pontal é uma espécie de prova de vida do partido, Passos Coelho sublinhou que o PSD “não precisa de fazer prova de vida” e que até tem alertado para muitas coisas certeiras que o Governo “tem tentando esconder do país”.

Prometendo aprofundar esse tema durante o seu discurso, Passos Coelho aproveitou ainda para deixar uma mensagem acerca da forma como, dois meses depois da tragédia, o “dossier” dos incêndios de Pedrógão Grande está a ser gerido.

“O que custa sobretudo é que (…) poucas lições tenham sido tiradas e que continue a haver uma imagem de profundo, eu direi, desespero, até da forma como o Estado não tem conseguido tratar esta situação”, concluiu.