Além da carta enviada a Antonio Tajani, os deputados João Ferreira, Miguel Viegas e João Pimenta Lopes também dirigiram uma pergunta escrita à Comissão Europeia, a questionar que “medidas de caráter excecional podem ser mobilizadas, para apoiar o Estado Português e as vítimas” e “se a Comissão está disposta a propor que estes apoios se revistam de um caráter adicional face ao envelope financeiro nacional associado aos fundos estruturais”.

Na carta enviada ao executivo comunitário, os deputados ao Parlamento Europeu apontam que “a reprogramação de fundos estruturais resultará sempre num prejuízo para o país, que não vê assim reforçados esses fundos, mas sim retiradas de outras áreas as verbas que serão eventualmente redirecionadas”.

Nesse sentido, perguntam à Comissão se esta está “disposta a propor que estes apoios se revistam de um caráter adicional face ao envelope financeiro nacional associado aos fundos estruturais”.

Os deputados lembram que os mais de 500 incêndios florestais das últimas 48 horas em Portugal provocaram já 35 vítimas mortais e prejuízos humanos e materiais “muito significativos, ainda impossíveis de contabilizar por inteiro, mas com impactos seguramente duradouros a vários níveis”.