"A solução não é essa. Mesmo como devedores temos direitos, de reclamar a renegociação da dívida nos seus montantes, prazos e juros. Há o problema de fundo que é o próprio serviço da dívida - vamos ter de pagar oito mil milhões de euros num ano", descreveu Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP, à margem de um encontro com a Ordem dos Médicos, criticou a atitude daqueles que aceitam, "passivamente, que não é momento para renegociar essa dívida, invocando um argumento inaceitável que é esperemos pelas eleições da Alemanha, França ou Holanda', numa posição de submissão em relação àquilo que é o interesse nacional".

"Devemos afirmarmo-nos como povo e país soberano e não esperar por esses que, afinal, existem - mandantes na União Europeia. Há uns que mandam e uns que obedecem. Nós não aceitamos isso", declarou, lastimando que o país tenha "um ‘superavit’ de cinco mil milhões de euros que vão para o sorvedouro da dívida".

Rui Rio tinha sugerido na segunda-feira, uma redução do IVA, do IRS e do IRC para, em contrapartida, ser criado um imposto consignado ao pagamento dos juros da dívida pública.

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