Em comunicado, a PJ refere que a Unidade Nacional Contra Terrorismo, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, realizou hoje uma operação policial destinada ao cumprimento de vários mandados de busca domiciliária, bem como ao cumprimento de 20 mandados de detenção.

Segundo a PJ, a investigação foi iniciada em finais de 2022 e teve origem numa participação efetuada por uma junta de freguesia de Lisboa, que denunciou um esquema fraudulento de atestados de residência por parte de cidadãos estrangeiros, com base em falsas declarações.

Fonte policial disse à Lusa que a junta de freguesia em causa e visada neste esquema fraudulento era a Penha de França e a operação realizou-se na Rua Morais Soares e ruas próximas.

A PJ avança que a investigação desenvolvida até à data resulta na prática “fortemente indiciada” de crimes de associação de auxilio à imigração ilegal, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.

Indica também que participaram nesta operação dezenas de elementos da Polícia Judiciária e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

A PJ refere ainda que os vinte arguidos detidos vão ser presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.