“Já disse várias vezes que o engenheiro António Guterres é a figura mais brilhante da minha geração” e “considero que ele foi, porventura, o primeiro-ministro mais amado de Portugal”, afirmou o Presidente da República, que falava hoje, na Universidade de Coimbra (UC), à margem da cerimónia de atribuição do grau de ‘doutor honoris causa’ ao ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Outros chefes de Governo “suscitaram grandes paixões, mas também grandes oposições”, mas Guterres “nunca teve praticamente nenhuma oposição em Portugal”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Somos contemporâneos – fizemos uma boa parte do percurso juntos – e é uma grande alegria assistir àquilo que, como ele disse, e muito bem, é a máxima distinção que se pode imaginar no quadro de uma instituição histórica portuguesa, sublinhou ainda o Presidente da República, que falava, ao final da manhã, depois da cerimónia de atribuição daquele título, pela UC, a António Guterres.

Hoje “é um dia grande para a Universidade de Coimbra”, mas é também “um dia grande para Portugal”, concluiu.

O ex-alto-comissário para os Refugiados e candidato a secretário-geral da ONU recebeu hoje em Coimbra o título de doutor 'honoris causa’.

A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, que incorporou o cortejo enquanto professora da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

Os também docentes da FEUC José Reis e José Manuel Pureza proferiram os discursos de elogio do candidato ao título e da sua apresentante, a fundadora do Conselho Português para os Refugiados, Teresa Tito de Morais, respetivamente.