De acordo com a resolução, entregue no Ministério da Educação por uma delegação liderada pelo secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, a paralisação, a realizar-se, será no país todo, mas numa região diferente em cada dia.

Em causa, está, segundo Mário Nogueira, a falta de apresentação de propostas, por parte do Governo, em relação a matérias como reposicionamento de carreiras, recuperação do tempo de serviço congelado, horários de trabalho e aposentação.

A proposta de convocação da greve será apresentada pela Fenprof às outras organizações sindicais de professores numa reunião a 09 de fevereiro.

À porta do ministério concentraram-se cerca de 300 professores e educadores que estiveram, horas antes, reunidos em plenário.

Os professores admitem novas greves e uma manifestação no terceiro período letivo caso o Governo "mantenha posições negociais negativas ou continue a adiar os processos negociais".

Para 28 de fevereiro, ameaçam com uma concentração se o Governo "não contar todo o tempo de serviço prestado pelos docentes".

Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da Fenprof frisou que "é tempo e altura" de o Governo "honrar os compromissos" assumidos a 18 de novembro.

"Fevereiro tem de ser o mês para haver propostas e soluções, senão o mês de março vai ser de luta", assinalou Mário Nogueira, criticando "a estratégia" do Governo de "não ter propostas para nada" ou ter "propostas negativas".

Mário Nogueira disse que a Federação Nacional dos Professores está aberta "a propostas" de ações de protesto "que cheguem de outras organizações sindicais".

[Notícia atualizada às 21:13]

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