Numa reportagem hoje divulgada, a agência EFE refere que o prazo de entrega das propostas terminou recentemente e o presidente Donald Trump já está a examinar alguns dos projetos apresentados.

Entre as propostas há também uma que tem por base o uso de dois mil painéis solares e uma outra que consiste num fosso com resíduos radioativos.

Por outro lado, uma arquiteta venezuelana propôs um “anti-muro” e o aproveitamento do espaço comum entre os dois países. Victoria Benatar, radicada em Nova Iorque, propõe uma área de cem quilómetros com urbanizações, infraestruturas, oportunidades de emprego e inovação tecnológica, para mexicanos e norte-americanos.

Na mesma linha de pensamento, um grupo de arquitetos mexicanos e norte-americanos propõe o projeto “Outra nação: a última fronteira”, que no lugar do muro sugere a construção “do corredor de transporte mais rápido e sustentável” do mundo.

De acordo com a proposta, entre San Diego e Tijuana, um comboio elétrico e futurístico percorreria vias construídas sobre um pedaço de território autogerido, onde cidadãos dos dois países poderiam viver em liberdade e harmonia.

O presidente dos Estados Unidos disse recentemente que já viu pelo menos dez projetos e assegurou que está pessoalmente envolvido na concretização de uma das principais promessas da sua campanha eleitoral, para a qual tomará “uma decisão muito em breve”.

No início de junho deverão ser anunciados os nomes das dez propostas selecionadas que poderão construir protótipos do projeto, com nove metros de comprimento e 5,5 a nove metros de altura, de acordo com as disposições do concurso aberto pela Casa Branca.