Três mulheres e uma criança das cidades de Lahore, Gujranwala, Mandi Bahauddin e Faisalabad morreram, disse a Autoridade Provincial de Gestão de Catástrofes (PMDA, na sigla em inglês), em Punjab, citada pelo portal de notícias paquistanês Dawn.

No que diz respeito a danos materiais, pelo menos cinco casas foram danificadas, notou a PMDA em comunicado.

A agência meteorológica do Paquistão advertiu que “é provável que as chuvas de monção continuem nos próximos dias” e que provoquem inundações repentinas e deslizamentos de terras em “zonas vulneráveis”.

Neste sentido, a agência apelou aos agricultores da região para “gerirem as suas atividades tendo em conta as previsões meteorológicas” e aos turistas para serem “extremamente cautelosos”.

Além disso, as autoridades da cidade de Lahore estabeleceram a proibição de nadar, tomar banho e andar de barco no rio Ravi até sexta-feira, 28 de julho.

As chuvas de monção têm assolado o Paquistão desde 25 de junho, matando pelo menos 112 pessoas em incidentes relacionados com as condições meteorológicas.

O Paquistão está a tentar recuperar das inundações devastadoras que submergiram quase um terço do país em 2022, afetando mais de 33 milhões de pessoas.

As monções, que normalmente duram de junho a setembro, são essenciais para irrigar as plantações e reabastecer os recursos hídricos no sul da Ásia, para o qual contribui com 70% a 80% da precipitação anual.

Por outro lado, é também vital para a agricultura e para a segurança alimentar desta região pobre, mas densamente povoada. Mas também traz a sua quota-parte de tragédia e destruição todos os anos.