Em resposta à Lusa, após uma informação avançada por uma fonte ligada aos reclusos, a DGRSP explicou que o encerramento se deveu a uma “questão de precaução e segurança” das pessoas que frequentam aquele espaço – um dos oito refeitórios para reclusos existentes atualmente no EPL — e que a situação terá sido provocada pelo mau tempo neste inverno.

“Na sequência das fortes chuvas deste inverno, parte do estuque do teto de um dos refeitórios do Estabelecimento Prisional de Lisboa caiu. Por uma questão de precaução e segurança de trabalhadores e reclusos, foi decidido encerrar provisoriamente este espaço, estando os reclusos a tomar as refeições, servidas em embalagens descartáveis, nos seus espaços de habitação”, adiantou fonte oficial da DGRSP.

A mesma fonte acrescentou que a decisão de encerrar aquele refeitório foi tomada “em janeiro do corrente ano”, tendo afetado aproximadamente 130 reclusos.

Segundo a DGRSP, “já se desenvolveram os procedimentos prévios e indispensáveis para que se venham a iniciar as obras de reparação deste espaço”.

A reparação deste espaço ocorre já depois de ser conhecida a decisão do Governo, em novembro de 2022, de encerrar em definitivo o EPL até 2026, tendo sido aprovado um investimento de 24 milhões de euros para remodelar as prisões de Alcoentre, Linhó, Sintra e Tires, de forma a poderem receber os reclusos deste estabelecimento prisional.