Segundo dados oficiais provisórios recolhidos pela Lusa, em segundo lugar surge o atual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, com 62.740 votos e 24.54 %, à frente da atual vice-primeira-ministra, Armanda Berta dos Santos com 24.688 votos e 9,66% do total.

Vinte e quatro horas depois do fecho das urnas, o deputado Mariano Sabino, do Partido Democrático (PD), é o quarto mais votado neste momento do escrutínio, com 18.706 votos e 7.32 %, à frente do ex-chefe das Forças Armadas, Lere Anan Timur, com 16.693 votos e 6.53%.

Nenhum dos restantes 11 candidatos chega aos 1,9% dos votos, segundo este escrutínio provisório do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), que ainda decorre em vários pontos do país, com a contagem oficialmente terminada apenas em dois municípios e nos cinco países na diáspora onde houve centros de votação.

Apesar da contagem oficial estar ainda a decorrer, José Ramos-Horta disse hoje que a contagem interna da sua candidatura sugere que “não vai ser necessária a realização de uma segunda volta” das eleições.

“Sinto-me positivo e entusiasmado com os números que estamos a registar de apoio à minha candidatura em todos os municípios. A aritmética torna impossível não vencer à primeira volta”, disse Ramos-Horta, afirmando que há que esperar os resultados oficiais.

Fontes da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), que apoia a candidatura de Lú-Olo, rejeitam essa previsão, considerando que a contagem interna sugere que será mesmo necessária uma segunda volta para escolher o próximo Presidente da República.