“Vamos reavaliar todas as licenças. É um trabalho que se faz uma a uma”, afirmou o ministro João Pedro Matos Fernandes, à margem de uma conferência em Lisboa, acrescentando que “em janeiro ou fevereiro o trabalho deverá estar concluído”.

“Em algumas licenças, em alguns setores e em algumas zonas mais críticas, [as empresas] podem ter que reduzir a quantidade de afluentes que podem rejeitar ou reduzir a quantidade de água que podem captar, afirmou à margem da conferência anual do BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, em Lisboa.

O ministro sublinhou que as licenças passadas a estas empresas têm em conta “um dia, uma semana ou um mês padrão” e que, por isso, preveem a possibilidade de serem revistas em baixa em caso de seca ou fenómenos climáticos excecionais.