"A Aliança mantem-se uma base fundamental para os EUA e para todos os membros da Aliança", afirmou James Mattis, numa declaração aos jornalistas, à chegada à sede da NATO, em Bruxelas, para participar na cimeira de ministros da Defesa.

James Mattis sublinhou que o presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou "um forte apoio" à NATO, organização que está "num processo de adaptação aos desafios de segurança", num ritmo cada vez mais rápido.

Afirmando ver a NATO como a sua "segunda casa", James Mattis referiu-se depois ao tema da partilha de custos, um dos assuntos na agenda da reunião, considerando que é "uma reivindicação justa" defender que todos os aliados paguem a sua parte dos custos.

"É apropriado dizer, tal como um ministro da Defesa europeu disse na semana passada, que é uma reivindicação justa que todos os que beneficiam da melhor defesa no mundo assegurem a sua parte proporcional dos necessários custos para defender a liberdade", disse.

James Mattis, que falava ao lado do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou-se confiante que a Aliança Atlântica irá "mais uma vez conseguir reagir às mudanças", sublinhando a ideia de "união" entre os países membros.

O secretário da Defesa dos EUA disse que estará na reunião "de forma aberta" para ouvir os seus colegas da Defesa sobre o futuro da organização e sobre "o nível de compromisso" que cada um quer assumir.

Antes, também numa declaração à entrada para a reunião, Jens Stoltenberg deu as boas-vindas ao chefe do Pentágono e considerou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte enfrenta "tempos cruciais".

"Uma NATO forte é boa para a Europa e uma Europa forte é boa para os EUA", defendeu, reiterando que "o compromisso" norte-americano para com "o laço transatlântico" é visível não apenas em palavras, mas também em ações.

"Tropas dos EUA estão a chegar à Polónia e aos países bálticos, o que representa uma demonstração clara de que os EUA estão com a Europa nestes tempos difíceis", disse.