Os sete agentes foram considerados culpados de agressão que causou dano corporal ao ativista do Partido Cívico Ken Tsang, mas inocentados de uma acusação mais grave, de danos corporais severos com intenção.

As imagens de vídeo do ataque, captadas por um canal televisivo local, perto da sede do Governo, chocaram os residentes e prejudicaram a imagem da polícia.

No vídeo é possível ver um grupo de homens a arrastar Tsang, algemado, para um canto escuro num parque público, onde é agredido. Um homem estava por cima de Tsang infligindo-lhe golpes enquanto três outros o pontapeavam repetidamente.

A polícia foi criticada pela mão pesada com que, por vezes, tratou os manifestantes nos protestos que duraram 79 dias e incluíram o bloqueio de ruas, levando à paralisação de partes da cidade.

Os manifestantes pediam eleições livres para o líder de Hong Kong.

O tribunal concluiu que um dos agentes pisou Tsang, de 40 anos, e outros quatro deram-lhe pontapés. Os outros dois não participaram na agressão mas observaram.

“Todos os agentes têm o dever de prevenir um crime, até por colegas polícias”, indica um resumo do veredicto.

O juiz David Dufton afirmou em tribunal que Tsang sofreu ferimentos no rosto, pescoço e corpo durante a agressão.

“O tribunal não ficou, no entanto, convencido que estes ferimentos representem lesão corporal grave, mas ficou convencido que representam danos físicos reais”, disse.

O crime está sujeito a uma pena máxima de três anos.

Manifestantes juntaram-se no exterior do tribunal, mas os apoiantes da polícia estavam em número superior aos pró-democracia.

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