Tiago Braga é, atualmente, administrador não executivo da empresa e junta-se na administração, na lista de nomes indicados pelo Governo e já analisados pela Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (Cresap), a Pedro Azeredo Lopes (atualmente administrador executivo da empresa) e a Lúcia Lourenço.

Fonte oficial do Ministério do Ambiente acrescentou que Pedro Azeredo Lopes vai ficar com o pelouro financeiro da Metro do Porto, que terminou 2018 com um prejuízo de 95,7 milhões de euros, segundo revela a proposta da Assembleia Geral (AG) de 31 de maio, onde vão ser votados os órgãos sociais para o triénio 2019-2021.

Tiago Braga, Pedro Azeredo Lopes e Lúcia Moreira Leão Barbosa Lourenço são, assim, as três pessoas indicadas pelo Governo para a administração da Metro do Porto.

O Conselho de Administração da empresa será ainda composto por Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, que se mantém como administrador não executivo, segundo proposta hoje aprovada no Conselho Metropolitano do Porto (CmP).

O presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, e a vereadora dos Transportes da Câmara do Porto, Cristina Pimentel, assumem igualmente funções não executivas na nova administração da Metro, de acordo com a deliberação do CmP.

O CmP indicou Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, para presidente da Assembleia-Geral da Metro do Porto.

Para o Conselho Fiscal, o CmP indicou como efetivo um elemento da Câmara Vila do Conde, cujo nome ainda não foi confirmado, e como suplente José Luís Ramos, da Câmara da Póvoa de Varzim.

A Assembleia-Geral eletiva da Metro do Porto está marcada para as 15:00 do dia 31 de maio.

A empresa está sem presidente do Conselho de Administração desde fevereiro, quando Jorge Delgado, que liderava a Metro do Porto desde 2016, tomou posse como secretário de Estado das Infraestruturas.

(Notícia atualizada às 17h11)