A “Animals Lebanon” explicou que resgatou as crias no início da semana, depois de terem passado mais de sete dias fechados em condições “inaceitáveis” no aeroporto de Beirute.

Os animais chegaram a 07 de março ao aeroporto de Beirute vindos da Ucrânia. E passaram uma semana dentro de uma caixa de madeira, por supostas confusões sobre a viagem, disse a vice-presidente da organização Maggie Shaarawi.

“Ninguém lá foi, não havia uma opção para eles urinarem, estavam no meio de urina e fezes, não havia forma de beberem”, disse a responsável citada pela Agência de Notícias francesa, AFP.

Imagens fornecidas pela “Animals Lebanon” mostram os pequenos tigres debilitados, cobertos de vermes e de excrementos, que se contorciam quando os voluntários abriram a minúscula caixa de madeira que tinha apenas alguns buracos para eles respirarem.

Quando o grupo de defesa dos animais soube da expedição dos tigres pediu ao Ministério da Agricultura para que se inteirasse sobre as condições da viagem e da conformidade com as convenções libanesas e internacionais.

Um juiz ordenou então que os animais fossem entregues à “Animals Lebanon” devido “às sérias preocupações sobre o seu estado de saúde”, disse o grupo.

Shaarawi não disse onde é que estavam agora os tigres mas garantiu que eles vão permanecer sob proteção da organização até que a justiça decida “o reenvio, ou não, para o seu proprietário”.

A licença que acompanhava a expedição dos animais indicava o envio por um “empresário privado” da Ucrânia para o “Zoo Samer Alehsenawi”, perto de Damasco, constatou a AFP.

Em julho, o ministério libanês da Agricultura tinha emitido um decreto para parar o tráfico (importante no Líbano) de grandes felinos, como leões, tigres e pumas, impondo aos jardins zoológicos autorizações oficiais.

O Líbano é desde 2013 membro da Convenção internacional sobre espécies selvagens ameaçadas de extinção – CITES.

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