Foi “outro trabalho de êxito. Estamos muito orgulhosos das nossas Forças Armadas”, afirmou Donald Trump, numa breve declaração na Casa Branca, pouco depois de os Estados Unidos terem largado uma bomba não-nuclear sobre uma galeria de túneis e cavernas usada pelo Estado Islâmico no leste do Afeganistão.
"Todos sabem exactamente o que se passa. Portanto, o que eu faço é dar autorização ao nosso exército", disse Donald Trump. "Nós demos-lhes autoridade total e isso é isso que eles estão a fazer", respondeu o presidente dos Estados Unidos.
Aproveitou a situação para mandar nova alfinetada à administração de Obama, pois refere que existe uma "tremenda diferença" entre "as últimas oito semanas" com aquilo que "aconteceu nos últimos oito anos".
Sem esclarecer se deu autorização pessoal a esta missão em concreto, Trump limitou-se a dizer que o executivo tem dado “total autorização” às Forças Armadas e, por isso, “têm tido tantos sucessos ultimamente”.
Fontes disseram à CNN que o Gen. John W. Nicholson, comandante das forças militares no Afeganistão, é que terá dado a ordem para a utilização da bomba, ainda que a Casa Branca tenha sido informada do plano levado a cabo esta tarde.
Os Estados Unidos lançaram, pela primeira vez em combate, a gigantesca bomba GBU-43, o engenho explosivo não-nuclear de maiores dimensões do arsenal norte-americano.
A Casa Branca tem dado sinais que dá mais flexibilidade às Forças Armadas nas opções militares a tomar e hoje o porta-voz do executivo, Sean Spicer, explicou que o bombardeamento visou acabar com um “sistema de túneis e cavernas” do grupo Estado Islâmico na zona que lhes “permitia mover-se com liberdade e atacar com mais facilidade os assessores (militares) norte-americanos e as forças afegãs”.
Esta quinta-feira, às 19h00 locais (15h30 em Lisboa), foi lançada a "mãe de todas as bombas" de um avião MC-130, operado pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea, no Afeganistão, contra o grupo extremista Estado Islâmico.
[Notícia utilizada às 20:56]
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