Em comunicado, a Comissão Europeia anunciou que este apoio é justificável com o agravamento da situação humanitária no Médio Oriente, especificamente os bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano e a violência dos colonos israelitas na Cisjordânia.

“Em Gaza, as necessidades humanitárias estão no ponto mais alto de sempre, o enfoque vai ser na resposta de emergência para salvar vidas, restaurar o acesso a necessidades básicas, como água, comida, cuidados médicos, abrigo e higiene. A resposta humanitária vai priorizar os grupos mais vulneráveis, apoio psicológico e educação”, dá conta a nota divulgada pelo executivo de Ursula von der Leyen.

Na Cisjordânia, os projetos financiados pela UE “vão providenciar serviços, como ajuda legal ou assistência material a pessoas afetadas pela violência de colonos, pelo confiscar de propriedade privada ou perda de fontes de subsistência, e vai apoiar o seu acesso a serviços básicos e educação em emergências”.

Até ao final do ano a UE tem previsto cumprir 30 voos humanitários para apoiar a população palestiniana em Gaza, com mais de mil toneladas de ajuda para a população daquele território.