Segundo a Reuters, o tumulto terá durado cerca de 12 horas e provocou a morte de mais de 10 pessoas, incluindo um polícia.
"O nosso coração está cheio de tristeza, pois perdemos um dos nossos", referiu, em comunicado, o presidente do sindicato da Federação Nacional de Polícia, Brian Sauve.
Brian Sauve confirmou ainda que um segundo polícia ficou ferido enquanto cumpria o seu serviço.
As autoridades revelaram que um homem de 51 anos, Gabriel Wortman, disparou sobre várias pessoas em diferentes localizações da província da Nova Escócia. Não há ainda uma contagem final do número de vítimas mortais.
O tumulto que começou no sábado à noite, na pequena cidade costeira de Portapique, e que resultou em "múltiplas vítimas".
Uma porta-voz da Royal Canadian Mounted Police (RCMP), Lisa Croteau, confirmou que a polícia recebeu uma chamada de alerta que assinalava "uma pessoa com armas de fogo" por volta das 22:30 de sábado, e que a investigação "evoluiu para uma situação de tiroteio".
"A perseguição terminou nesta manhã [domingo] quando o suspeito foi localizado. Posso confirmar que ele está morto", adiantou um porta-voz da polícia canadiana.
A polícia aconselhou os moradores a trancarem-se nas suas casas. Vários incêndios em edifícios também foram relatados pelos moradores, mas a polícia não confirmou imediatamente os detalhes.
"Nunca imaginei, quando fui dormir na noite passada, que iria acordar com a notícia horrível de que um atirador estava à solta na Nova Escócia", disse o responsável da região da Nova Escócia, Stephen McNeil.
"O meu coração está com todos os afetados nesta situação terrível", disse o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Uma moradora local explicou que foi uma noite assustadora para a pequena cidade, com polícias armados a patrulharem as ruas e durante a manhã a ouvirem-se os helicópteros no ar à procura do suspeito.
O suspeito do tiroteio, Gabriel Wortman, está registado como dentista em Dartmouth, de acordo com o site da Sociedade de Dentistas da Nova Escócia.
O tiroteio está a ser considerado como o pior assassinato em massa no Canadá desde dezembro de 1989, quando um homem matou 15 mulheres em Montreal.
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