Oka, que morreu no passado dia 19 em Hiroshima, era uma estudante de 14 anos de que se encontrava destacada num posto de comando do Exército Imperial japonês no dia do lançamento da bomba atómica, 6 de agosto de 1945, em que morreram no momento do impacte mais de 80 mil pessoas.

Logo após o bombardeamento, Yoshe Oka fez o contacto telefónico entre Hiroshima e as autoridades militares de Fukuyama, a cerca de 100 quilómetros de distância, informando que a cidade “estava quase destruída” por um “novo tipo de bomba”.

A “hibakusha", nome pelo qual são conhecidos os sobreviventes dos ataques a Hiroshima e Nagasaki sofria de doenças relacionadas com os efeitos do bombardeamento.

Apesar das consequências do ataque, Oka difundiu, ao longo da vida, a experiência sobre o bombardeamento tendo participado em inúmeros atos pacifistas.

O bombardeamento pela Força Aérea dos Estados Unidos forçou a capitulação do Japão no dia 15 de agosto de 1945, pondo termo à II Guerra Mundial.

A bomba atómica que destruiu a cidade de Hiroshima matou no dia 06 de agosto de 1945 mais de 80 mil pessoas mas o número de mortos aumentou para 140 mil no final do mesmo ano sendo que, devido à radiação, o balanço de vítimas mortais duplicou nos anos a seguir ao final do conflito.