
Numa prova sem grande oposição, Ana Cabecinha venceu em 12.35,92 minutos, à frente de Vitória Oliveira (Sporting de Braga), em 12.55,57, e Joana Pontes (Leiria Marcha Atlética), em 13.18,92.
“Essa promessa foi feita em 2020, que em 2021 iria igualar os títulos da Susana e em 2022 tentar ultrapassar essa barreira dos 11 títulos. Mas, em 2021, devido ao covid, não me foi possível estar aqui”, assumiu.
Para a atleta olímpica portuguesa, o recorde irá cair em 2023.
“Agora está empatado. Ou eu ou a Susana temos de vir cá desempatar isto”, referiu.
Apesar de ter vencido com grande vantagem, Ana Cabecinha assegura que a concorrência existe e “estão a surgir muitas atletas jovens”.
“Nós não podemos pensar que é tudo muito fácil, temos de continuar a continuar a dar ao chinelo para continuarmos a ter os bons resultados que temos tido até aqui. Esta boa juventude, as primeiras cinco, seis espero que sejam o futuro da marcha daqui a uns anos, que a marcha está a precisar de gente nova”, referiu.
Ana Cabecinha aponta agora às prova em março e abril, nas quais vai tentar mínimos para os Europeus e para os Mundiais.
“[Este resultado] Pelo menos motivação dá e uma alegria imensa. Depois dos azares que tive em outubro e novembro e só ter começado a treinar em dezembro, a minha cabeça não estava no melhor. Disse ao meu treinador que queria fazer um teste rápido, não queria ir com mais ninguém e fiz uma das minhas melhores marcas em pista coberta”, disse.
Ana Cabecinha venceu o seu primeiro título em 2006, conquistando depois nove campeonatos seguidos de 2012 a 2020.
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