“Temos de fazer mais e dar alegria a estas pessoas, que merecem. É para isso que vamos trabalhar todos os dias, para lhes dar alegrias”, disse o dirigente, em curta declaração aos jornalistas, antes de se dirigir ao autocarro e trocar abraço com o treinador Jorge Jesus e alguns colaboradores do clube.

Na baliza, Pedro Silva estreou-se a titular, no que considerou ser um “momento muito especial. O guarda-redes desvalorizando o desaire, já que entende que “perder ou ganhar jogos na pré-época é inconsequente”.

“É o culminar de anos de trabalho que estou no Sporting. Este é um momento muito especial. Estou muito feliz. Tentei abster-me das emoções, manter-me o mais calmo possível e confiante. Como é obvio, há aquele misto de êxtase por fazer a estreia, mas estava tranquilo”, disse, à SportTv.

O atleta lembrou que a equipa apenas aqueceu durante 20 minutos devido a problemas com o trânsito da Suíça rumo ao norte de França, em viagem de cerca de duas horas.

Por seu lado, o lateral direito Piccini disse que os companheiros o fazem sentir-se “em casa” e considera normal as dificuldades do Sporting, com três derrotas seguidas, entendendo que “os primeiros jogos custam sempre mais, até se apanhar a forma”.

“Pouco a pouco, vamos ganhando confiança e forma. O objetivo é enfrentar a época da melhor forma possível. Nesta altura, temos de ver os erros, porque sofremos os golos. São naturais pelo cansaço e viagens”, afirmou o jogador italiano.

Na equipa do Marselha, o central internacional português Rolando não jogou, mas elogiou a sua equipa pelo triunfo frente a uma “grande equipa”, na qual reencontrou vários “amigos”.

O atleta assegura que é muito difícil voltar ao futebol português, revelando que a fazê-lo para um grande, só para o seu FC Porto.

“Estou muito bem no Marselha, um projeto ótimo. Por enquanto, não é possível (voltar a Portugal). Falou-se um pouco do Sporting, mas nada em concreto. É uma grande equipa, com grande treinador, mas tenho costela portista e é praticamente impossível ir para um grande em Portugal que não seja o FC Porto”, vincou.

Rolando diz que “todos os anos o FC Porto joga para (ganhar) tudo” e espera que este ano seja quebrado o jejum de quatro anos sem vencer o campeonato.

“É muito difícil terminar a carreia no FC Porto, pois seria em fase descendente. Termino como grande adepto e fã do FC Porto, que é o mais importante”, acrescentou.

O mesmo sentimento em relação à seleção: “Está muito bem e recomenda-se. Não interessa quem lá está. São os 23 melhores portugueses. Estar lá é um prazer, mas mais importante é a seleção estar bem”.