"A cerimónia de abertura", que acontecerá no rio Sena em 26 de julho, "é algo inédito do mundo. Podemos fazer isto e vamos fazer", declarou o chefe de Estado numa entrevista à BFMTV e à emissora de rádio RMC.

Porém, "há planos B e inclusive planos C, que preparamos de maneira paralela", acrescentou Macron, que já tinha mencionado a análise de alternativas em outras entrevistas.

"Estamos a preparar uma cerimónia que se limitaria, por exemplo, ao Trocadero", uma área que fica perto do rio e da torre Eiffel, explicou o presidente francês, que também citou a possibilidade de uma cerimónia no Stade de France, "porque é o que se faz tradicionalmente".

Emmanuel Macron tentou tranquilizar a opinião pública sobre o dispositivo de segurança previsto para a cerimónia no rio. "Estamos a estabelecer um grande perímetro de segurança, vamos fazer a triagem de todas as pessoas que entram e saem", insistiu.

Segundo uma investigação do instituto Ipsos publicada pelo jornal 'La Tribune Dimanche', apenas 53% dos franceses afirmam que estão "interessados" nos Jogos Olímpicos. E muitos entrevistados estão "preocupados" com a capacidade da França de garantir o bom desenvolvimento do evento.

A três meses do início dos Jogos Olímpicos, que terá a cerimónia de encerramento em 11 de agosto, o presidente francês também destacou os benefícios diplomáticos das Olimpíadas.

França "fará todo o possível para que aconteça uma trégua olímpica", declarou Macron, que prometeu trabalhar na tarefa com o presidente da China, Xi Jinping, que visitará Paris dentro de algumas semanas.

Em novembro, a Assembleia Geral da ONU pediu a todos os países do mundo que respeitem a tradicional "trégua olímpica" durante os Jogos de Paris2024.