Junto de Ivanka Trump, filha do presidente norte-americano, e de Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), na conferência Women20(W20), que reúne em Berlim representantes do G20 e organizações internacionais, a governante alemã notou que apesar de quase 50% da população mundial ser feminina, tal não se reflete no mundo empresarial e laboral.
Assim, a Alemanha defenderá, na reunião dos dirigentes dos 20 países mais industrializadas em julho, um novo sistema que facilite o acesso ao crédito por parte das mulheres, uma proposta que deverá ter o apoio de países como Canadá, Estados Unidos e Holanda, segundo Merkel.
Por seu lado, Ivanka Trump garantiu hoje que “milhares de mulheres” que trabalharam com e para o seu pai podem testemunhar que o presidente dos Estados Unidos tem uma “sólida convicção no potencial das mulheres e na sua capacidade de trabalhar tão bem como os homens”.
Questionada sobre declarações polémicas sobre mulheres feitas pelo seu pai, Ivanka Trump garantiu ter crescido numa casa “sem qualquer barreira” e sem sentir diferenças entre si e os irmãos.
Ivanka acrescentou a sua satisfação por viver num país com “menos problemas” de género que outros locais, mas reconheceu algumas dificuldades para as mulheres.
No mesmo painel de Merkel e Ivanka estiveram a rainha Máxima de Holanda e a ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Chrystia Freeland.
Organizado formalmente pelo Conselho de Mulheres Alemãs, que agrupa 50 organizações, e a Federação Alemã de Empresárias, a W20 tem como temas centrais o acesso da mulher ao mercado laboral e a recursos económicos, o seu papel como empresaria e o desafio que significa a digitalização.
A Alemanha exerce a presidencia rotativa do G20, cuja próxima reunião decorre em 7 e 8 de julho, em Hamburgo, no norte do país.
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