“Enquanto as conversações para o divórcio se realizam, as partes continuam casadas. Podemos mudar de ideia em qualquer altura”, disse John Kerr, antigo representante diplomático do Reino Unido na UE.

“Não somos obrigados a sair só porque a senhora [primeira-ministra, Theresa] May enviou uma carta” acionando o artigo 50.º, disse, numa conferência organizada pelo movimento pró-europeu Open Britain.

Segundo Kerr, o Governo britânico induziu os eleitores em erro, levando-os a crer que o processo é imparável.

Theresa May afirmou hoje que não vai tolerar tentativas “para bloquear a vontade democrática do povo britânico e atrasar ou suspender a saída da União Europeia” e adiantou que esta se concretizará às 23:00 TMG de 29 de março de 2019.