O ministro das Finanças português, Fernando Medina, participa na reunião, assim como Janet Yellen, que vai fazer uma intervenção para os 20 governantes dos países do euro sobre a situação económico-financeira dos Estados Unidos da América.

A intervenção de Israel em Gaza, na sequência de um atentado por parte do movimento islamita Hamas, no dia 07, fez ressurgir receios sobre as consequências globais de o conflito alastrar a outros países do Médio Oriente, nomeadamente o Irão, que advertiu Telavive várias vezes sobre a retaliação que está a fazer e o auxílio de outros países, como os Estados Unidos.

Uma escalada sem precedentes das tensões na região pode levar ao maior aumento no preço do petróleo, que tem oscilado ainda mais desde o início da invasão russa à Ucrânia.

Os governantes dos 20 Estados-membros da zona euro reúnem-se depois em formato regular, ao final da tarde, para discutir a União dos Mercados de Capitais, em específico as dificuldades encontradas no investimento.

Na terça-feira, os ministros das Finanças dos 27 da União Europeia (UE) reúnem-se, também no Luxemburgo, para discutir as regras orçamentais, dívida pública e o défice.

Apesar de estar previsto um debate aceso, não são previsíveis acordos nestas matérias, uma vez que ainda estão a decorrer negociações.

A Polónia deverá querer trazer para a discussão o impacto sobre as licenças de emissões — que envolve a disponibilização de licenças para emissão de gases com efeito de estufa.

Os ministros com a pasta das Finanças deverão discutir também as propostas apresentadas pela Comissão Europeia para reformar o quadro de governação económica da UE, no sentido de encontrar consensos para um futuro acordo.

Finalmente, durante a reunião do ECOFIN, os ministros deverão fazer um ponto de situação sobre o mecanismo de apoio financeiro da UE à Ucrânia.